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Ontem, num tempo livre que tivemos de tarde, o meu amigo e colega da Comissão de Comunicação do Sínodo dos Bispos Fernando Cordero Morales levou-me a conhecer a sua Congregação, a dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.

Por ficar mais próxima do Auditório Paulo VI onde trabalhamos, fomos à casa do ramo feminino da Congregação. Recebeu-nos a irmã Beatriz Montaner, chilena, secretária-geral para o ramo feminino - o padre Fernando é o secretário-geral para o ramo masculino e é por isso que, sendo espanhol de Cádiz/Andaluzia, vive há vários anos em Roma.

A irmã Beatriz fez a visita guiada. O lugar especial da casa, logo depois da bonita capela, é o do arquivo: os documentos fundacionais, as atas dos conselhos, a correspondência primeira e a mais atual, fotografias, livros onde a principal documentação já está devidamente transcrita, alguns objetos pessoais dos fundadores e muitas outras preciosidades desta Congregação que nasceu nos anos trinta do século XX em Poitiers / França e tem como especial padroeira Nossa Senhora da Paz.

Os fundadores, Henriette Aymer e Pierre Coudrin, a “Boa Mãe” e o “Bom Pai “ como lhes chamam, em processo de beatificação, sempre trabalharam lado a lado para que a Congregação tivesse os ramos feminino e masculino, sem sobreposições, nem hierarquias. As atas dos Conselhos Gerais, desde a primeira até às atuais, têm de ter a assinatura dos dois superiores gerais, o sacerdote e a freira.

Como Congregação de carisma missionário, dedicada ao ensino, ao serviço nas paróquias e à atenção aos necessitados, as Irmãs estão atualmente presentes em 21 países e os Sacerdotes em 33. A Congregação teve até há poucos anos casa de missão em Lisboa.



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